O novo vintage de Dirk

Para lançar o seu vinho do Porto Vintage de 2017, o produtor Dirk Niepoort veio até Lisboa, ao Bistrô 100 Maneiras, no Largo da Trindade, para promover uma prova, no mínimo…criativa! O evento iniciou com uma prova de Vintages Niepoort 1970, 2005, 2011 e 2015; Colheitas 1997 e 1987; e Garrafeiras 1983 e 1987. No final da prova, surgiu finalmente o Vintage 2017, um porto que, segundo palavras de Dirk, ‘tem um equílibro, harmonia, frescura e concentração, perto da perfeição’. Marketing ou não, verdade comprovada é que os Portos da Niepoort sempre gozaram de fama merecida, aliada ao facto de Dirk saber vender vinhos como ninguém, daí ser um dos produtores portugueses mais reconhecidos a nível nacional e internacional.
Após a prova, saímos do Bistrôt 100 Maneiras em direcção ao restaurante 100 Maneiras, na Rua do Teixeira (ambos pertencem ao chefe Ljubomir Stanisic, localizados muito perto um do outro) calçados com Crocs (tal como o colete, uma das imagens de marca de Dirk) e acompanhados de alguns momentos musicais protagonizados por um grupo liderado por Pierre Aderne.
Já no restaurante, Ljubomir recebeu-nos com a sua loucura e boa disposição habituais, e uma maravilhosa degustação de pratos que foram rodando em cima da mesa, harmonizados, obviamente, com vinhos de Dirk Niepoort.
Recordando os mais esquecidos, a Niepoort foi fundada em 1842 por Franciscus Marius van der Niepoort, nascido em 1813, em Hilversum, na Holanda. Dirk representa a quinta geração da família. Até finais da década de 80, o negócio do vinho do Porto na Niepoort, consistia em comprar vinho aos lavradores do Douro e comercializá-lo. Dirk Niepoort, nascido no Porto em em 1964, juntou-se ao pai em 1987, no negócio de família.
Conhecido pelos seus vinhos, pelas experiências e projectos que faz na área, e pela sua forma descontraída e desarmante de lidar com as pessoas, Dirk alcançou o reconhecimento internacional que poucos conseguiram. Sendo fã dos seus Portos, dos seus rótulos e embalagens (mas não de todas as suas loucuras noutros vinhos e projectos) é de se lhe tirar o chapéu pelo trabalho desenvolvido, dando à sua empresa mas também a Portugal, uma excelente imagem.

